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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Mudar pode ser bom...


A vida tem tantas fases que me surpreendo a todo momento.


E graças a Deus que isso acontece. Imagine se aquela fase cheia de urucubaca durasse bastante tempo? Depressão na certa.

E se tudo fosse sempre rosa? Ai que chatice. Monotonia em cheio.

Que bom que esses altos e baixos existem. Eles nos fazem ver o quanto temos que dar valor as coisas boas, mesmo que pequenas, pois elas enchem nosso coração de alegria.

Se os momentos “não tão bons” não existissem, não conseguiríamos distinguir os momentos perfeitos. Tudo sempre seria igual.

Quantas vezes essas mudanças de fases me fazem engolir “goela abaixo” algumas de minhas frases de efeito. Mas isso não é sinal de fraqueza, muito pelo contrário. Vejo essas mudanças de pensamentos como evoluções da minha alma, sim, porque sempre que mudo minhas opiniões eu cresço de tal forma a ser sentida até pelos que me rodeiam.

Existem pessoas que se julgam tão “fortes” sendo impossível mudar suas opiniões, apontando quem o faz, sem sequer perceber que essa inflexibilidade pode até o tirar de alguma possível “fria”,mas também tira sua própria possibilidade de viver o que a vida pode ter de melhor, perdendo a surpresa boa que pode ser viver sem se cobrar demais.

Pai


Ele já foi uma pessoa normal.


Quem o conhece hoje o acha engraçado, extremamente legal. Muitos o acham louco, mas não aquele louco que precisa ser contido, ele tem ate um quê de irreverente.

As pessoas que trabalham com ele o adoram e mais ainda suas peripécias, suas brincadeiras, que não são poucas.

Mas também não foram poucas as vezes em que ele pegou pesado com alguém por uma brincadeirinha boba, por uma palavra que foi mal entendida.

Os extremos de humor hoje estão cada vez mais evidentes e insuportáveis.

Engraçado que ele mantem uma certa sanidade mental razoável no trabalho, apesar de abrir mão de férias vencidas a 5 anos e outros benefícios que ele diz não precisar.

Minha mãe precisa tirar e esconder todo dinheiro que por ventura tenham em casa senão ele dá a quem o pede e também compra qualquer coisa que vendem de porta em porta sem precisar, apenas para ajudar, mas isso não tem limites. Achaque tudo é barato e quer sempre pagar mais.

Inventa frases de efeito e diz sempre que se encontram as mesmas coisas.

Toda vez que vai ao mural de fotos chora.

Faz brincadeiras que muitas vezes pode acabar mal. Como uma vez colocou o filho na lata que é usada para pegar agua no poço e o desceu.

Sempre cobrou demais das filhas, não permitindo sequer que elas tivessem amigas. De forma alguma. Até as conversas em casa entre elas eram muito reprimidas, risadas então, proibidas.

O tempo não para e as filhas são mulheres e o filho um moço.

A relação entre todos é muito delicada para não dizer que não existe relação. A não ser com a filha mais velha(eu) que percebe o problema desse pai, sabe que é uma doença e vai ajuda-lo no tratamento da suposta bipolaridade. Digo suposta porque ele ainda se recusa a ir ao médico. Mas será levado, por bem ou por mal.

Ele andou fazendo outras coisas, nada grave demais, mas grave o suficiente para ser entendido como um pedido de ajuda.

Pai, eu vou te ajudar.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Sinta

Amar ou ser amada?


Se tivéssemos q optar por uma coisa ou outra, se precisássemos escolher entre amar ou ser amada pelo parceiro, namorado, marido, o que será que seria menos ruim?

- Amar sem ser amada.

- Ser amada e não amar.

Put’s eu estava pensando nisso hoje e não consegui ter uma resposta. Porque isso é uma coisa corriqueira, acontece muito.

Tem muita gente por aí amando sozinho.

Tem pessoas que se sentem presas a um relacionamento onde não amam mais, mas que continuam amadas e é aí que pega porque é muito sofrido também essa opção porque a pessoa acha q tem q permanecer ao lado da outra quer por gratidão, pena, filhos, dependência financeira. Os motivos são os mais variados, menos o principal, o AMOR. É triste.

Podemos dizer que seria muito fácil acabar com o sofrimento terminando essa relação, mas só quem vive que sabe porque permanece amarrado a alguém com quem não deveria.

Digo isso porque vejo pessoas que amam, vivem em função do parceiro, sempre querendo agradar, morrendo de medo de errar, de desagradar. Isso é desgastante demais porque a pessoa percebe que o relacionamento ainda existe porque ela está segurando todas as barras sozinha, se desdobrando, agradando aqui, se desculpando pelo erro que não cometeu. (conheço gente q faz isso)

Por isso que uma coisa é certa, quando sentir que está numa relação onde os melhores sentimentos são recíprocos:

Viva tudo intensamente, porque isso é muito raro.

Viva com vontade, faça as mais variadas loucuras e como sempre digo, SE PERMITA!

Viva tudo o que tem direito, trate muito bem seu amor e claro que só pode receber o mesmo de volta. Isso é tão bom. Isso faz tão bem.

Beije muito, demoradamente, deliciosamente, sem apenas bitoquinhas. Falo de beijo molhado, bocas se escorregando enquanto se entregam ao amor mais gostoso de suas vidas porque é feito com “a pessoa certa” pra você.

O Imperfeito Perfeito que eu sempre falo.

Isso vale a pena. Isso é viver. Isso é o que importa. Felicidade plena.

Existindo essa relação, que está escassa, não sei dizer se hoje em dia, ou se sempre foi assim, mas se essa relação existe com você, se considere uma pessoa de muita sorte e aproveite-a

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Ponderando

“A vida é simples, nós é que a complicamos.”



Linda frase, ouço sempre e a vejo também em perfis pela internet afora. Bonita ela é, funciona que é uma beleza na teoria, mas na prática já é outra história.

Claro que nós complicamos essa nossa linda vida, mas existem situações que nos desgastam tanto e fogem ao nosso alcance resolvê-la que só podemos soltar essa famosa frase: “é complicado!”

Entendo que pra tudo, ou quase tudo existe um jeito, um remédio, um tempo, um pouco de paciência, sim existe, mas quando a situação é delicada e sua solução depende não só de nós, mas de uma outra pessoa também e essa pessoa não vê o desfecho como a gente vê, aí complica.

Como é frustrante dependermos de alguém pra qualquer coisa e não se trata de orgulho não, simplesmente sinto uma sensação de impotência quando isso acontece.

Pra uma pessoa como eu que sente a necessidade de mudanças e está começando a ver o mundo de uma outra forma, essa dependência me amarra e me poda de um jeito que não esta me fazendo bem justamente por eu NUNCA ter vivido assim antes e não saber bem como fazer para me adequar a essa novidade. Mas se estou disposta a viver intensamente (como sempre) essa nova etapa da minha vida terei que aprender. Ou sair dessa nova experiência sem vivenciá-la.

Será que devo mudar e ir de encontro ao que sinto, tornando-me mais flexível? Ou devo seguir com tudo no meu jeito de ser.

Só sei que quero melhorar, quero começar a ceder, aceitar, ponderar. Eu preciso! Mas é difícil.

Quero aprender! Alias acho que preciso. Mudar (pra melhor), para evoluir.

Sim, Eu consigo!

domingo, 16 de janeiro de 2011

Porque?

Porque será que as pessoas agem de forma a ferir sentimentos alheios?


Porque parceiros se machucam mais ainda quando sabem que são amados?

Porque os mimos também ficam escassos quando está certa a conquista?

Porque não ocorre o contrário?

Porque não nos damos conta a tempo de que algumas atitudes minam irreversivelmente um relacionamento?

Porque as pessoas só veem o quanto os parceiros eram importantes depois que os perdem?

Porque após sofrermos tanto por atenção, quando terminamos, nem olhamos para trás a não ser para constatar o quanto perdemos tempo?

Porque quando todo sentimento sai do nosso coração a pessoa que o mandou embora tenta de todas as formas fazê-lo voltar?

E porque nesse momento (graças a Deus), não tem mais volta?


quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Só um Pitaco

Vendo jornal, mais especificamente o programa do Datena, acabei ficando indignada, pra não dizer com raiva.


A mídia costuma estilizar os marginais, acredito que pra dar ibope. Isso é uma baita burrice porque levam aqueles que já tem a “cabecinha fraca” a idealizar o mundo do crime.

A moça é muito bonita sim, a chamada pelo Datena de: a gata do crime... quanta ignorância! Como se pra ser bandido fosse necessário ser feio.

Foi-se o tempo em que bandido tinha cara. Se é que isso existiu um dia.

Os marginais estão cada vez mais misturados à multidão. Estão cada vez mais comuns. E infelizmente isso nos faz desconfiar de tudo e de todos.

Mas a relevância que esse jornalista deu a essa marginal por causa de sua beleza me enojou. É lamentável.


segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Falta de Amor


O contrario de amor não é ódio, mas a falta de amor.


A falta desse sentimento em qualquer relação, acredito eu, é mais prejudicial do que o sentimento de ódio, pois, nos incita a nos sentirmos desprezados, desnecessários, sem qualquer valor.

É fácil as pessoas q não estão vivendo a situação quererem minimizar o q sente quem vive, mas posso dizer de carteirinha q não é fácil. É muito difícil. Parece literalmente q estamos um lixo, rejeitadas, ficamos péssimas.

Mas também sei que qdo estamos fora, podemos aprender e muito com as experiências alheias. E podemos guardar lições preciosas para serem usadas em horas oportunas.

Mas podemos usar e abusar dos conselhos do padre Fábio q nos diz q não sofreremos tanto se não criarmos expectativas em relação ao outro. Devemos conhecer e respeitar o outro como ele é, assim sofreremos menos.

E se não conseguirmos conviver com o jeito de ser de determinada pessoa o q temos q fazer é ficar o mais longe possível.