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segunda-feira, 16 de maio de 2011

Frágil e Forte

Ele está mudando e posso ter certa parcela de culpa. Fui permissiva. Me doei desde que a paixão tocou meu coração. Me joguei de cabeça como aliás acho que é a única forma que conheço de ser quando amo.


Como amar, como olhar nos olhos da pessoa amada e beijar apaixonadamente sem me entregar por inteiro?

8 ou 80, esse é meu lema em todos os assuntos importantes na minha vida, não da para ficar em cima do muro ou com um pé em cada canoa ainda mais em se tratando de amor. Se gosto, gosto. Não faço nem admito joguinhos. Pego e me apego.

Meiga e Mulher. Uma combinação perfeita.

Costumo olhar nos olhos porque gosto que eles denunciem a minha vontade, meu desejo. Eles escancaram meus sentimentos, o que sinto e o que quero.

O lado ruim de ser assim é que ás vezes posso ser interpretada de forma errada. Posso passar a impressão de fraqueza. Sou frágil, mas não sou fraca.

Não vai me dominar e me transformar numa pessoa que não sou.

Sei ceder, posso ceder, mas mudar minha essência? Deixar de ser apaixonada e apaixonante? Jamais!

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Sede de Amor

Não fujo de viver momentos felizes e prazerosos com a pessoa que amo porque vez ou outra não deram certo. Alias o que é dar certo?


Isso é confuso e o romantismo nos deixam mais confusas ainda porque nos faz querer viver eternamente um conto de fadas. Mas um conto de fadas eterno deve ser chato pra caramba. E é exatamente por não vivermos histórias perfeitas é que somos impulsionadas a cada vez mais querermos momentos melhores. Apenas porque passamos por sofrimentos amorosos é que queremos sempre mais da vida. Conhecer o ruim é que nos faz sentir o que é bom. Isso não é ganância mas sim sede, sede de amor, de viver bem, ser bem tratada, sentir um friozinho gostoso na barriga, rir a toa quando recebemos aquela mensagem, a delicia que é mudar a voz quando falamos com o responsável pela nossa alegria matinal, responsável pela nossa vontade do beijo, do cheiro, da pele.

domingo, 1 de maio de 2011

Sou um Monstro.

Assim como todo tipo de sentimento, o amor, ouso dizer, é algo abstrato mas que deixa sequelas reais, concretas.

Já disse zilhões de vezes que não existe uma fórmula mágica para se viver uma felicidade plena no amor. É difícil conviver com o outro. Somos diferentes com sentimentos diferentes e vontades próprias. As vezes fazemos coisas inocentes mas que para o outro vai criando machucados que um belo dia descobrimos feridas incuráveis dentro da relação.
Muitas vezes também “eles” vão agindo naturalmente, mas pra gente vai causando um estrago tão grande que num momento de fúria colocamos pra fora coisas que não deveriam sair do jeito que saem. Mas aí já foi.
Sabe aquele momento que só de ouvir a voz do SR perfeito, sabe tudo, causa uma fúria daquelas? Ouvir mais uma vez que é ele que faz tudo pra que dê certo e que nunca lhe é dado valor? Aiai que raiva que dá.
Será que eu não contribuo em nada nessa relação? Se assim fosse porque estaríamos juntos então, pois, qualquer relacionamento (que não seja de um louco e sua plantinha) que eu saiba, tem que ter duas pessoas. Será que meu valor também não deveria ser notado?
Creio que até para reclamar a pessoa tem que fazer um esforço danado, então porque não o fazer para elogiar ou no máximo conversar sobre o que incomoda.
O duro é conversar e só ouvir as infindáveis vezes que eu não percebi o que fiz pra “ele”, as incontáveis vezes que não notei o esforço que “ele” fez pra me fazer um agrado ou das inúmeras situações que eu “o” humilhei.

Meu Deus, sou um monstro!