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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Coitadinha? Coitado!


Será que certos homens não desconfiam que as mulheres não caem mais em certas mentiras? Será que são tao burros para não entender que certas cenas estão totalmente batidas e tentar o “vai q cola” significa substimar a nossa inteligência?


Ai por favor nos poupem de tanta burrice. Joguem limpo. Se querem digam, mas se não, fica muito mais gentil nos proporcionar uma verdade, por mais doída que ela seja.

As mulheres aprenderam a mentir também, a fazer teatro, mas sabendo das armações tão fraquinhas e desprovidas de astúcia desses homens, fazem isso com muita habilidade. Não estou inventando nem achando nada, estou apenas declarando um fato verídico.

Os homens que mais se gabam da esperteza em ludibriar a “coitadinha” da mulher, é ou será, num futuro próximo o maior enganado.

Estou num dia especialmente azedo, ou estou azeda, num dia especial. Mas não estou nem de longe exagerando.

Num tempo, não muito lá atrás, as mulheres viviam chorando, se trancavam no quarto para aliviar a sensação que o estômago ia explodir, quando essas mentirinhas eram contadas, hoje não. Hoje a raiva é maior na constatação da mentira, ou da tentativa dela, mas ficar dias enterrada no edredon, jamais.

Na pior das hipóteses, ficamos o primeiro dia angustiadas, choramos, e sentimos ódio. Mas assim que finda esse primeiro dia de sofrimento, acordamos, tomamos um banho demorado para fazer com que a agua leve tudo o que está nos incomodando nos trocamos, ficamos lindas e começamos a mexer na agenda do celular e se não tiver nada interessante e que valha a pena ali é só marcar um barzinho com as amigas que o resto acontece.

E quando o idiota mentiroso ligar para tentar te enrolar, coloca no silencioso e continua sendo feliz.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Egoismo.

Quem sou eu para me sentir no direito de ficar magoada por atitudes tomadas pelas pessoas?


Quantas pessoas eu devo ter magoado? Sei que foram muitas. Algumas nem me dei conta na hora, vim saber bem mais tarde. Mas aí o peso é diferente, né?

“Ah fulano entende porque fiz isso” “beltrano sabe que sou assim, é meu jeito”.

É, supomos sempre que nossas atitudes serão entendidas e relevadas. Achamos que as pessoas sempre vão nos entender e por isso nem pensamos que elas também podem sofrer com determinadas atitudes que julgamos inocentes, mas que na verdade são egoístas e magoam.

Precisamos nos colocar mais na pele do outro, pois, só assim vamos sofrer menos quando nos sentirmos magoados. Sofro menos agindo assim, faço esse exercício de me colocar no lugar de quem está me magoando, tento entender porque age dessa forma e a dor diminui um pouco. É bem difícil. Mas é possível.

Estou trabalhando esse meu lado egoísta e confesso que já mudei muito. E gosto quando percebo as mudanças. Gosto de perceber que hoje erro muito menos que ontem. Consequentemente sofro e faço sofrer menos também.

Mas não é fácil e mudanças bruscas não perduram. É um “tijolinho” por dia, um pensamento modificado, muitos “bom dia” não respondidos, mas o que importa é a minha ação perante a vida, o que importa é que eu decido a maneira que vou viver. Não deixo um mal-humorado sequer abalar o meu dia. Quem sabe um dia ele retribui o meu “bom dia”, quem sabe a minha atitude positiva o contamine e o faça ver a vida pelo melhor lado possível, tenho esperanças porque acredito em mudanças, acredito em oportunidades e acredito em generosidade e bondade. Gosto de ver e sentir as mudanças acontecendo e o bem que elas proporcionam.

Ainda há tempo.

Acabou-se o que era doce 2

Amor acaba?


Se acabou, então não devia ser amor?

Parecia que era. Parecia que era para sempre aquilo que eu sentia.

Mas sumiu, desapareceu como fumaça e nem percebi. Não foi acabando aos poucos. Sei la,um dia me dei conta de que não sentia mais aquilo que me dava a melhor sensação do mundo. Nesse dia percebi que o beijo não tinha mais aquela volupia gostosa e apaixonada.

Sei que a tendencia da paixão é diminuir com o tempo e deixar aflorar o amor sereno que nos da segurança. Mas não foi o que aconteceu. Simplesmente acordei um dia e a a paixão tinha sumido, me deixando desnorteada e procurando aquilo que era tão bom.