Páginas

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Alguém Como Você


Assisti a um filme chamado: “Alguém com você”, alias já tinha visto esse filme umas 10 vezes (porque é maravilhoso), mas esses dias eu passando de canal em canal ele estava começando e eu parei para ver, pela décima primeira vez.



Não é uma comédia romântica água com açúcar. É divertido, inteligente e se torna doce no momento mágico em que a atriz que sofre por um cara que não a quer, percebe que esta completamente apaixonada por um amigo.


Aiai, como é uma delícia quando de repente nos vemos apaixonados por uma pessoa. Esse momento do início, do friozinho na barriga, olhos nos olhos, mão no cabelo, um sorrisinho envergonhado, essa fase é muito boa.


Muitas vezes olhamos para uma pessoa e num primeiro momento essa pessoa se destaca na multidão. Bastou um olhar e percebemos que essa pessoa, que nem conhecemos vai nos fazer perder a respiração. Mas como, se ainda nem conversamos com ela? Não sabemos como é o tom da sua voz, seu beijo, seu toque.


Mas sabemos que nossa pele vai se confundir com a dela, sabemos que nossas bocas vão se tocar e sabemos que um carinho mais forte vai acelerar nosso coração.


Uma mistura de docilidade e atitude. Paixão, essa é a palavra.


Você pode colocar uma boa dose de loucura nessa relação que nunca a tornará vulgar. Simplesmente porque essa paixão avassaladora nos dá o caminho que o nosso coração conhece. Ele confia.
Ele não perde tempo analizando, ele vive!
Ele nos faz viver! De forma intensa!

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Impulsiva




"Sou o que se chama de pessoa impulsiva. Como descrever?
Acho que assim: vem-me uma idéia ou um sentimento e eu,
em vez de refletir sobre o que me veio, ajo quase que imediatamente.
O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro completamente,
o que prova que não se tratava de intuição,
mas de simples infantilidade.


Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos.
E até que ponto posso controlá-los.
Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente?
Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta?
E também tenho medo de tornar-me adulta demais:
eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil,
do que tantas vezes é uma alegria pura. Vou pensar no assunto.
 E certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso.
 Não sou madura bastante ainda. Ou nunca serei.”
 
Clarice Lispector.
 
Tirado do blog Mente Inquieta: 
http://convivendocomabipolaridade.blogspot.com/
 

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Xô Sem Noção!


Nessa nossa hipócrita e cruel sociedade não podemos sequer pensar em meia atitude “anormal” que nos bombardeiam com enxurradas de “isso não ta certo” “você tem que pensar no que fez ou no que vai fazer” ou na PIOR e mais COMUM das hipóteses ouvir de uma pessoa meio que sem querer, com aquela carinha de mais ignorante do mundo que fomos “difamados” pelas costas. Sem nos dar qualquer chance de nos defender das mais cruéis e invejosas calúnias.



Mas quem tem o poder de ditar as verdades que pra determinada pessoa pode ser a mais linda e preciosa lição do mundo, mas que pra outra será a mais idiota das imbecilidades já ouvidas.


E pra mim, quem mais precisa calar, insiste em falar.


Quem mais precisa esconder, mostra demasiadamente.


Agora, quem precisa ou “pode” ser notado, mais se esconde.


Quer falar de alguém?


Primeiro analise sua própria vida e veja se não existem milhões de pontos negros e obscuros nela.


Primeiro cure a sua própria dor de infelicidade que grita como louca por socorro e tudo que você faz ouvir, são pequenos defeitos alheios aumentados numa boca imunda que tende a torná-lo feio e maior do que é realmente.


Então: Atire a primeira pedra, aquele que PUDER.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Oscilando


Que sentimento é esse que invade meus pensamentos e me impulsiona a escrever?



Dias e dias se passaram e não consegui, não tive forças para me expressar, não consegui me fazer entender pra mim mesma.


Tudo é tão simples mas me deixa confusa. Não entendo um simples gesto. Não sei defini-lo por mais que me esforce. A dúvida se apresenta para mim da forma mais cruel possível. Chego a sentir uma dor na alma. Chego a sentir o sabor da inconstância dos meus sentimentos.


Algo não está certo. Mas acho que não preciso me cobrar tanto por situações futuras e incertas até o momento. Posso viver o presente da melhor forma possível, pois só ele nos é oferecido.


Mas porque é tão difícil viver sem pensar no futuro? Pode ser difícil apenas para minha cabeçinha fértil e cheia de idéias e encucações.


Essas minhas oscilações de humor constantes bastam para me fazer perder o foco as vezes, e num outro instante tudo muda.


Meus pés insistem em sair do chão e brigam com a minha mente que alterna entre o racional e o puramente emocional numa batalha imaginária, mas que tem pleno efeito no meu dia a dia.