Pode parecer caretice, chatice, ou brega (como me disse uma amiga), mas não acho.
Sempre gostei de coisas antigas. Tanto carros como músicas, pessoas que nem cheguei a ver vivas, isso me encanta. Suas histórias exercem sobre mim um fascínio muito gostoso de sentir.
Saber sobre a vida desse casal me deixou extasiada. Pena que a minissérie durou tão pouco tempo.
Quem somos nós para julgar a vida pessoal das pessoas?
Tive a impressão de que o sofrimento de Dalva era tão inegável e inescondível que passava isso para suas músicas que transbordam sentimentos e as ouvindo hoje (baixei tudo), dá pra sentir a dor que ela sentia no momento de cantar as letras exatas, feitas para seu amor.
Herivelto não foi um canalha, não dava valor a mulher que tinha (quantos Heriveltos se tem hj em dia), mas assumiu e foi embora na hora em que se apaixonou por Lurdes e ficou com ela até o fim.
Adorei saber um pouquinho mais sobre o passado da nossa música, o que ouviam nossos avós e bisavós.
E só sendo muito bom para durar tanto tempo e confesso que muitas letras daquele tempo se encaixam perfeitamente em meus dias.
Amei amei amei.
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