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quinta-feira, 16 de julho de 2009

Vó Zita Rosada



Vó.
Que palavrinha mágica, mas que para mim não teve o sentido que eu sempre sonhei.

Minha vó paterna morreu quando meu pai tinha uns 10 anos. Minha vó Zita! Como eu queria tê-la conhecido. Uma espanhola mignon, que ironicamente morreu com a mesma idade em que eu descobri o tumor cerebral e “quase” morri também...se tivesse acontecido acho que teria sido irônico e trágico ao mesmo tempo.

Minha vó materna é um caso sério, nunca fomos próximas, sentia ate uma certa diferença no tratamento comigo em relação as minhas demais primas e primos, então pra mim ela é uma senhorinha complicadinha que gosto muito, como muitas que conheço la do lar Betel, mas infelizmente não criamos uma relação gostosa que na minha fantasia acho que deve existir entre as avós e as netas. Pelo menos vou fazer de tudo para que exista comigo e meus netos, um dia, quando eu os tiver.

Mas voltando a minha vó Zita. Vou postar uma foto dela aqui, ela era linda, tinha a mesma pinta que tenho e no mesmo lugar, exatamente no mesmo lugar. Ela morreu mocinha de tudo, linda, e mesmo sem a conhecer eu tenho certeza que ela seria a vó dos meus sonhos.

Mas uma cobra cascavel foi o que a tirou dos seus filhos ainda pequenos, do seu marido, meu avô ainda jovem, e das pessoas que a amavam, muitas pessoas. Sua mãe, a vó Maria, outro doce de pessoa! E de mim! Quantas idas ao cemitério só para olhar a foto dela, olhando para mim.

Tenho uma saudade, um sentimento triste que não tem razão porque quando ela morreu meu pai ainda era criança, mas sinto falta do que imagino que ela seria pra mim, do contato que eu teria com ela. Sinto a intensidade, só de olhar para foto dela. Penso muito nela.

Ela era doce.

Amável.

Vó como eu queria ter conhecido a senhora!

O que será que Deus tem em mente né?

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